sexta-feira, 25 de julho de 2008

Reencontro



Hoje aconteceu um reencontro fascinante pra mim. Uns amigos do segundo grau, depois de mais ou menos 12 anos... Ficava imaginando como estariam as pessoas e me dava um certo medo de saber o que viraram depois de termos vivido nossas revoluções da adolescência. Um medo inseguro, bobo, de quem está acostumado a ver o mundo virar de cabeça pra baixo todos os dias. E o que mais me fez feliz neste encontro é que reconheci nos meus velhos amigos, a essência de cada um que não mudou. Mudaram fisicamente, mas aquela coisa que temos dentro da gente que nos acompanha em nossas atitudes diárias com o mundo, não . Cada um, da sua forma, mudou foi o mundo e esse era o nosso maior desejo coletivo quando tínhamos 17 anos. Reencontramos depois de muitos anos e me imprecionou o abraço, que era o mesmo também. Minutos de afeto trocados e explosão de uma energia que ali foi possível encontrar . Não éramos conhecidos, éramos divisores de um ideal que nos fazia dar o sangue em troca de sede de justiça. E meu deus, o que mais tenho pedido aos céus nesses meses, é justiça. Encontrá-los foi portanto uma certeza pequenininha de que o que eu tenho correndo na veia é algo que corre na mesma intensidade na veia de alguém. Alguéns. Foi nostálgico e importante. Recordamos o jornal que escrevíamos juntos no colégio, as pequenas revoluções que fazíamos nas ruas, as mudanças que decretamos na escola e o universo que abrimos ao assumirmos uma postura diante as escolhas da nossa juventude. Fomos felizes demais por termos sido assim...
No meio do encontro, Byron propôs um pacto que encontrou num filme do Kurosawa: a cada dia 24 de julho nos encontraríamos de novo. Unanimidade de aceitação...
Entre cinema, música, bonecos, teatro, letras e canções, meu velhos amigos vivem a arte como parte da essência que descobrimos há anos atrás. A mesma que me fez arrepiar quando me deparei em cada período meu.
Sem mais palavras, o desfecho que faço não traduz a emoção que eu senti. Cada um de nós sabe o que (re)vivemos ali e percebi que a ótica da vida muda com a experiência sim mas, o que somos no íntimo, não. Um brinde então ao desejo de ter essa história bem longa ainda e a outros que foram agregados nela por uma constante renovação de sonhos adquiridos!

Um comentário:

  1. buaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

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