sábado, 5 de julho de 2008

Movimento




Hoje fui à quadrilha do meu afilhado e priminha. Na mesma escola, a mesma cena me chamou atenção pelo segundo ano consecutivo: uma garotinha dançava na cadeira de rodas. No ano passado tive vontade de falar com a diretora da escola que a dança era linda, mas que seria mais ainda se a garotinha tivesse seus movimentos mais explorados e dançasse com um coleguinha ao invés da professora dela. Se eu tivesse falado isso no ano passado, neste poderia ter sido diferente. Enfim, cheguei em casa e fui rever umas coisas sobre inclusão social e acabei encontrando uma cia de dança de BH (que eu gosto muito) que se chama Crepúsculo. São sete pessoas com necessidades especiais (paralisia cerebral e outras) e três bailarinas que compõem o grupo. A primeira vez que vi, chorei muito de emoção pela qualidade da dança, da música e do movimento.
Hoje pensei nas tantas deficiências que encontro por aí: falta de caráter, desonestidade consigo e com os outros, mediocridade e covardia. Pensei em minhas próprias deficiências, na ignorância, impaciência e intolerância.
Acima, fotos do crepúsculo cia de dança de Belo Horizonte, que me desperta o desejo de ir além.

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