sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Pequena Coisa pro Planeta


Sustentabilidade muito me interessa. É o que escolhi para trabalhar e é o que todos deveríamos pensar. Por que? Por que somos humanos, queremos qualidade de vida e um mundo melhor pra quem vem depois de nós: Filhos, netos, sobrinhos...

Foi assim que eu e o Hugo, um amigo que mora em Goiás, decidimos criar o blog Sustentabilidade. É uma pequena coisa pra ajudar o planeta...

foto: Tatiane Cristiane Pokrywiecki

terça-feira, 25 de novembro de 2008

O Rio.



Para que as flores não faltem...

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Solidariedade

Todos os anos, os Correios do Brasil fazem muitas crianças acreditarem que Papai Noel existe. O Projeto, que só em Minas Gerais acontece há dez anos, consiste em receber cartinhas das crianças até doze anos e disponibilizá-las a quem quiser presenteá-las no Natal. Várias empresas estão adotando a idéia e só quem já participou da entrega sabe o quanto é gratificante ver um rostinho feliz nesta data.

Mas queria contar aqui dois casos que eu presenciei e que ficarão guardados pra sempre como lição de solidariedade. Um aconteceu no meu bairro mesmo. Há dois anos levei uma cartinha à uma loja de calçados e pedi ajuda para escolher a sandália que a garotinha pediu. A dona do estabelecimento ficou sensibilizada e pediu para ver outras. Eu mostrei uma que tinha: "Papai Noel, meu grande sonho é ganhar uma caixa de sucrilhos". Então a comerciante me disse: Renata, venha aqui amanhã que lhe darei algumas coisas que eu juntar. Pois bem, no dia seguinte ela me entregou 99 pares de sapatos para todas as crianças do projeto que eu participava na época. Sapatos novos, brilhantes e coloridos. Não consigo escrever o que as crianças sentiram quando receberam, muitas pela primeira vez, um par de sapatos. Nunca pude fazer outra coisa senão agradecer a comerciante que se chama Normélia. Desejo, sinceramente, que esta pessoa receba muitas coisas boas em sua vida.

O segundo caso é de Governador Valadares, onde um garotinho internado com câncer escreveu uma cartinha dizendo que o seu desejo era um caminhão de bombeiros. Por providência divina, aquela cartinha caiu nas mãos de um bombeiro que fez mais que dar o caminhão de brinquedo. Ele foi com o caminhão de bombeiro DE VERDADE até o hospital, entrou pela janela do quarto que estava o garotinho e o levou em seu colo para dar uma volta na cidade no próprio carro dos bombeiros. Quem consegue imaginar o rostinho dessa criança?

Notícia boa não vende jornal, mas ficarão registradas aqui pra ninguém esquecer que solidariedade existe e vai existir pra sempre...

Quem quiser participar do Projeto Papai Noel dos Correios é só ir a qualquer correio da sua cidade e adotar uma cartinha. Os correios se encarregam de entregar o presente às crianças.

domingo, 23 de novembro de 2008

Cashback



Assisti esse filme que se chama Cashback. É muito bom. Fala de Ben, um cara que sofria de insônia porque havia terminado um relacionamento. Ele começou a imaginar que podia parar o mundo e as coisas e assim experimentou algo que o levou a crer em novas possibilidades de amar. Gostei muito.

Liberdade




Essas fotos foram feitas por um amigo meu, Tarcísio de Paula. Quando as vi, meu coração encheu-se de um sentimento forte de liberdade. Deu vontade de estar ali e participar com os olhos daquele momento. Sorte a nossa o Tarcísio ser sensível o suficiente para flagrar a cena e nos dar de presente algo tão bonito.
Para ver outras imagens dele clique aqui.

sábado, 22 de novembro de 2008

Dá gosto de ver

Conheci um casal que fez amolecer a carcaça que eu estava nela. É que às vezes pra ferida cicatrizar tem que deixar formar uma casca grossa, senão dói demais. O perigo é deixar endurecer de vez e antes que isso aconteça, é necessário prestar atenção nas possibilidades bonitas que existem por aí. Hugo e Thais são uma delas e me ensinaram que a cumplicidade é que faz o olhar ser de cuidado com o outro e o amor brotar. Todas as vezes que amei tive que des-amar depois, mas não é sempre que um relacionamento acaba por dificuldades encontradas, e não é sempre que tem que doer pra fazer história. Estou escrevendo para não esquecer disso.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Consciência Negra?

Disseram que hoje é feriado. Dia da consciência negra. Isso me irritou. Tem dia da consciência branca? Tem dia das mulheres e não tem dia do homem. E tem dia das crianças. Veja que todos os dias D, existem porque o alvo de comemoração é vítima da sociedade. Não quero dia das mulheres, quero que nos respeitem todos os dias e não quero dia da consciência negra, quero o chão pra esse preconceito tolo. Nunca entendi porque o dia das mulheres, por exemplo, que foi um dia que muitas delas morreram em uma fábrica é comemorado de forma estúpida com flores e presentinhos e no dia da consciência negra, grupos saem às ruas para mostrar a cultura afro aos que não estão nem aí para cultura nenhuma. O que terá acontecido no dia que marcou a consciência negra? Algum ou alguns devem ter apanhado mais que o normal ou coisa do tipo. Se quer feriado, Brasil, coloque o dia da corrupção e da sacanagem. Assim faz juz à folga que esperamos.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Coincidências?

Poderia citar inúmeras ocasiões coincidentes em minha vida. Daquelas cabulosas. Mas vou dizer de uma deste final de semana . Conheci um casal de Goiânia, Hugo e Thaís. Pessoas que desde o primeiro momento despertaram aquele sentimento: parece que já os conheço! Foram dois dias em um sítio e a afinidade foi grande. Quando foram embora, obviamente saberia que íamos continuar nossas conversas. Trocamos e-mail. Então lembrei que uma amiga de infância, a Helen, está morando em Goiânia e enviei um e-mail dizendo: querida, conheci um casal daí e quero apresentá-lo à você. Minutos depois conto do e-mail para o Hugo e ele diz: "Eu conheço sua amiga. Fizemos um curso juntos aqui na cidade". 1.090 mil habitantes na cidade e bingo! as duas únicas pessoas que moram em Goiânia, que eu conheço, se conhecem. Detalhe: Eu conheço Marina que foi para o Chile e conheceu o Pedro. Pedro conhece Zé (do Pará) e Hugo (do Pará também). Marina e Pedro se casam e fazem festa em BH. Na festa Zé e Hugo se reencontraram coincidentemente e eu os conheci. Hugo conhece Helen que é de BH, minha amiga, que está em Goiânia e que também já trabalhou em Santarém, cidade do Hugo, Pedro e Zé. E todos se reconhecem. Isso me faz pensar em coincidências de um jeito diferente. Dizem que o mundo é pequeno. Eu não acho. Penso que ele é grande, muito grande. No kardecismo, sobre a lei da reencarnação, aprendi que coincidências são providências e oportunidades. De fato uma oportunidade. O que aprendi com Hugo e Thaís neste final de semana foi importante demais pra mim mas isso vai ficar pra outro post.

Gosto

João Pedro está descobrindo o gosto das coisas. Quer saber de todos e experimentar tudo. No auge da fase oral, tudo é pra ser comido, engolido, descoberto. Curioso é que as coisas coloridas chamam atenção mas são as mais simples que ele quer: o saquinho de plástico, a fita de cabelo, a etiqueta do brinquedo caro, o brinco de madeira da tia dele. Ele quer o mundo em sua boca e se eu pudesse, ele ia crescer sem saber o que é o amargo da vida. Proteção tola, porque é de todo gosto que somos feitos. Muitas vezes é o amargo que ensina a valorizar o que é doce...

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Frio

Gosto do frio, mas ele me faz dor. Faz com que eu escreva também porque é um quê de nostalgia, de chuva caindo na janela e gota inspirando letra. O pé fica gelado e o coração fica quente. Ponto exato de debruçar sobre o risco que traça a oportunidade da sanidade. É que se eu não escrevesse, teria ficado louca sem ter sido doida na vida. Escrever é como respirar.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Balzaquianas

Ontem tive um encontro muito especial. Duas grandes amigas Ana Paula e Juliane que estão em Governador Valadares e em Rondônia, respectivamente.

Ana Paula é uma guerreira. Engenheira civil, (das melhores) trabalhou comigo no desafio chamado Irapé: Usina hidrelétrica no Vale do Jequitinhonha. Foi no trecho que nos conhecemos, na lama, nos caminhos mais complicados. Dividimos carro, quarto de hotel, comida, medos e sonhos. Despedimos e nos reencontramos novamente depois de um ano na usina de Baguari em Governador Valadares. Dividimos um prédio, cafés da manhã com muitas conversas, final de novela das oito e muitas, muitas alegrias.

Juliane, pela falta de palavras que a define é uma "coisa". Mulher dócil, humana, capaz e grande jornalista. É carioca da gema que se perdeu (ou se achou) por entre montanhas de Minas Gerais. Está láaaa em Rondônia agora e também nos conhecemos em Governador Valadares. Por algum tempo éramos eu e ela naquela cidade, naquele trabalho. Dividimos angústias, revoltas, piscina, fotografias, povoados, alegrias, decepções, sonhos e lágrimas.

Convivíamos no trabalho e nas horas de folga. Impressionante como era tudo harmônico, sem as picuinhas usuais que existem nos ambientes de trabalho com competições e mesquinharias. Nunca tive equipe como esta, nem antes e nem depois.

Pois bem, tínhamos um chefe e ele dizia: "Essa geração de 1978 é terrível!". E é mesmo. Neste ano todas nos tornamos balzaquianas. Balzaqui Ana, Balzaqui Ju e Balzaqui Rê. Cada uma num lugar, mas sempre juntas, ainda que distantes, na principal obra do ser humano: Amizade...

sábado, 8 de novembro de 2008

Olhar



Saudade dos olhares iguais a este. Simples, que dizem transparentes o que sentem, pensam e querem...

Eu


Sou pensamento brando e vulcão acelerado.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

O soninho do João Pedro

Eu tinha que saber congelar a imagem do João Pedro quando vai dormir. Ele deita no meu colo e abre as mãozinhas como se fosse voar. Depois fica brincando com o ar, como se ele tivesse alguma consistência. E viaja... Ver isto todos os dias é a coisa mais gostosa do mundo.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Coração na mão



Resolvi sair da toca. E num entusiasmo com a vida aceitei até música sertaneja em boite. Quem diria! Mas esse universo noturno, das gandaias e afairs, definitivamente passa longe do que tenho realmente prazer. A noite me traz um vazio quando me deixo perder no que eu não sou. Senti meu coração na mão diante das lembranças de um tempo que eu era satisfeita em não ter que sair a noite pra me divertir. Chorei. Lágrima boba que não ajuda em nada, só faz doer.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Folha


"Um dia uma folha me bateu nos cílios - achei Deus de uma grande delicadeza" (Clarice Lispector)

Meu avô e o Galo

Meu avô foi à Aparecida do Norte. Espera-se que se traga presentes santos desse lugar, mas ele trouxe para minha tia um relógio grande com o símbolo do Galo, time dele do coração. As vezes eu acho mesmo que ele tem o atlético como coisa santa, mas não imaginava que era tanto assim... sem comentários.

Casamento

Com trinta anos posso dizer que tenho muita história pra contar. Muita coisa saudosa, outras tristes, outras fantásticas! Dentre tantas, uma me tirou o sono esses dias. É que uma amiga me ligou dizendo que iria se casar e queria me fazer um convite. Imaginei que seria madrinha de casamento, uma vez que deu uma epidemia de casamentos e convites para ser testemunha e tal, mas não. Minha amiga Marina vai se casar e me pediu para CE-LE-BRAR o casamento. De supetão eu ri e aceitei, mas quando vi que não era brincadeira veio "um trem" inexplicável. Como assim celebrar um casamento? E eu fiquei com essa pergunta por dias. Aceitar seria algo demais pra mim. Não aceitar seria concordar com os que me fazem discordar. O que fazer?

O casamento da Marina vai ser uma celebração para poucos amigos e familiares. Será num sítio e ela ficará com os pés no chão, junto com seu noivo, o Pedro Ivo. Os dois acreditam que uma cerimônia pra ser especial tem que ser íntima, simples.

Foi pensando na simplicidade então, enquanto virtude mais difícil de ser alcançada, que resolvi aceitar o convite. Nunca fui padre na vida, nem monge. Mas acredito que não há outras mãos melhores para abençoar aos que amamos do que as nossas próprias mãos. É disso que vou falar e é na simplicidade que vou fazer. E a Marina ensinou isso, numa fração do amor que ela tem, inclusive por mim, quando me escolheu: gente humana, imperfeita, pequena; pra celebrar o seu dia de alegria.

Estudando a simplicidade vi que o seu contrário não é o complexo, mas sim o falso que nos distancia da nossa essência simples, do que precisamos pra sermos felizes realmente. Admiro a Marina por estar no caminho dessa virtude. Desprender-se das coisas, dos dogmas , das regras e apostar numa coisa só: o amor...

Sinto-me agradecida e espero saber encontrar as palavras merecidas para um momento único e especial.

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

Reiki



Ontem, dia primeiro de novembro, fui iniciada no Reiki. Descobri essa terapia tibetana, que manipula a energia vital com a técnica de imposição de mãos e visa o estabelecimento do equilíbrio energético, promoção de saúde e bem estar.

A iniciação foi especial. Senti como é possível canalizar essa energia para o bem e dentro de mim. Foi um dia importante, um presente generoso do universo que agora posso usar para fazer o bem a outros também.

O Reiki é mais que uma técnica terapêutica oriental. É para mim, doação de amor.