quinta-feira, 10 de julho de 2008

Com incidências

Acredito que daria um livro se eu for contar todas as coincidências que me acontecem. Houve época que questionei se isso realmente existia ou se as coisas pareciam sempre arranjadas pelo universo que nos faz de marionetes. Ontem novamente adormeci rindo das coisas que me acontecem e fiquei muito feliz em poder rir de tudo, finalmente. É que algumas marcas são doloridas e é comum acreditarmos que isso dura para sempre. Hoje digo com todas as letras: NÃO DURA E PASSA! Pessoas que um dia nos foram importantes, passam a ser insignificantes em nossa história como se não fossem mais parte dela e as coincidências, nesse sentido, são oportunidades que aparecem para nos dar certa garantia. Acordei assim, com sentimento de gratidão. Parece estranho agradecer ao universo, a Deus e todas as coisas por desgraças que nos aconteceram. Mas estranho mesmo, é você estar em um restaurante muito aconchegante, à luz de velas e na mesa ao lado uma mulher (que não consigo descrevê-la tamanha sua esquisitice) tirar da bolsa um aparelho de som e ligar , no último volume, uma música do pagode de Alexandre Pires. Tenho mesmo que ser grata a tudo que me acontece, porque tem coisa que só acontece mesmo, comigo.

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