sexta-feira, 20 de junho de 2008

Cinco de setembro

Fiz um acordo com um grande amigo meu: o de escrever todos os dias, parte do meu dia. A razão pode ser um registro de memória, uma lembrança. Uma forma de existir deixando uma obra. Não sou existencialista, mas sempre pensei que o quando o homem escreve algo e morre, ele fica. Da mesma maneira quando se tem um filho e seus genes vão se perpetuando. Como naquela brincadeira “hoje não!” onde você dá um tapa na cabeça do camarada e ele vai dando em outro e outro e outro... isso também deve ser existir, porque existência não é um conceito muito longe da prática, o contrário! Existir é prática, talvez menos que pensar. Heresia! Pensar é existir, mas confesso que estou morrendo de preguiça dos pensamentos complexos, das masturbações mentais, do ego e da vaidade. Ainda que com preguiça, não fujo à regra. Sou vaidosa com meu pensamento. Cuido dele mais que de minha própria pele, e confesso também que isso pode ser uma incrível burrice, afinal estou no mundo da aparência, do físico, da imagem. Quero um creme para massagear o pensamento.

3 comentários:

  1. Tem que escrever seu livro!!! Ou melhor, os seus livros!!! Para cada experiência um... A propósito, por que cinco de setembro?! Desenha??? rsrsrs...

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