sábado, 2 de agosto de 2008

A segunda coisa

A segunda coisa que me deixou nesta semana, por alguns segundos, sem saber o que dizer foi um comentário de um amigo recente sobre sua namorada. Ele me disse que por toda a vida procurou alguém que fosse perfeita, que não mascasse chicletes demais, que tivesse todas as medidas coerentes e exatas, que não fosse tão religiosa, que bla bla bla. E num dia, se viu apaixonado por uma pessoa que naquele momento era tudo que ele não queria, querendo. As palavras pra mim foram como uma grande declaração de amor, verdadeira e simples ao dizer: "Amo cada risco da pele, cada falha no cabelo dela, cada amassado quando acorda e principalmente cada vez que demonstra suas fraquezas e inseguranças em seu dia. É fácil amar o que nos é ideal, lindo e perfeito. Difícil é conseguir amar o humano que é a pessoa é." E pronto. Foi suficiente para eu me calar, não pela conclusão porque penso assim também, mas por uma declaração tão inusitada e diferente. Não costumo me calar no "disfarce-a-face" das conversas virtuais e desta vez calei-me. Vontade de silêncio pra pensar em mim.

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